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Conheça os países mais felizes do mundo

Por que em alguns países as pessoas são mais felizes do que em outros pontos do mapa-múndi? O jornalista americano Eric Weiner percorreu o globo em busca de resposta. Confira, a seguir, o que ele descobriu sobre o tema:

Atlas da felicidade

O jornalista Eric Weiner passou um ano visitando países que reúnem aspectos ligados a um possível conceito de felicidade. Partiu em busca de respostas para perguntas como: quais são os ingredientes de uma boa vida? Por que algumas localidades são mais felizes que outras? Até que ponto somos “moldados” pelo ambiente que nos cerca?  O roteiro levou em conta o ranking das nacionalidades emocionalmente afortunadas, formulado pelo pesquisador holandês Ruut Veenhoven. Descubra, a seguir, o que algumas nações têm de tão especial a ponto de seus habitantes – ou, pelo menos, a maioria deles – considerarem-se cidadãos felizes, apesar dos pesares.


Índia: terra de contrastes

O país do misticismo e da pobreza – que é aceita como missão – reúne caos e beleza, o que o torna a um só tempo um destino sedutor e enervante, segundo o jornalista. O jornalista visitou  a Índia – o reduto dos gurus com uma excelente pergunta em mente: “Por que é que tantos ocidentais presumivelmente saudáveis deixam para trás suas nações ricas e eficientes, e viajam para nações pobres e ineficientes em busca da felicidade?”. Primeira constatação: a modernidade não “atingiu minimamente que seja os alicerces da cultura indiana”. Por alicerces, entende-se, a estreita ligação com a espiritualidade, o sagrado. Segunda constatação: o contentamento brota da paz interior. Sendo assim, pouco importa o que se passa ao redor daquele que medita.


Tailândia: sabedoria para viver

Para essa nação budista, felicidade é sinônimo de não pensar. Os tailandeses valorizam o simples viver muito mais do que o ato de refletir sobre o viver. “Eles desconfiam profundamente do pensar, pois pensar é como correr. Só por que suas pernas estão se movendo não significa que você esteja chegando a algum lugar”, compara o autor. A fim de evitar fadigas desnecessárias, eles seguem o lema mai pen lai, algo como “deixa pra lá e vá viver a vida”. Para ser feliz nessa terra de praias paradisíacas e sabores exóticos é preciso, acima de tudo, serenar o coração, conceito batizado de jai yen.


Islândia: mentes criativas

Como um país gélido e que passa a maior parte do ano na escuridão pode ser um refúgio reconfortante para quem lá vive? Pois é, a pequena e isolada Islândia se destaca pela sensação de acolhimento encontrada no centro familiar e das relações de amizade. Em outras palavras, os islandeses sabem compartilhar e celebrar a vida. O fato de a ilha ser diminuta favorece a proximidade entre seus habitantes. “Não há estranhos na Islândia. As pessoas estão sempre esbarrando em amigos e conhecidos”, comenta Weiner. O cenário natural interfere, igualmente, no comportamento dos moradores. Como se sabe, a Islândia é uma ilha com intensa atividade vulcânica. O que poderia apavorar a população, ao contrário, é motivo de graça. Talvez, por esse motivo, a arte esteja tão presente no cotidiano desse povo.

Suíça: tudo no lugar certo

“A Suíça é eficiente e pontual. Além de próspera e quase sem desemprego. O ar é limpo e as ruas são quase imaculadas”, descreve Weiner, com evidente incômodo. Ou será inveja? A perfeição reina soberana nesse país de belas montanhas e chocolates deliciosos, o que pode soar irritante para quem vive em locais bem menos civilizados. A mistura de eficiência, limpeza e tranquilidade, marcas reconhecidas internacionalmente, tornam a Suíça um país de felizardos. “Eles vivem vidas atenuadas. Seguem cantarolando, satisfeitos, sem nunca afundar abaixo de um determinado nível, mas também sem nunca tocar o teto”, relata o jornalista.

Móveis Primavera. Viver bem faz bem!

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As melhores plantas para decorar o interior da casa

Elas trazem vida, agregam uma atmosfera íntima às casas das grandes cidades, ajudam a purificar o ar e ainda valorizam a decoração. Estamos falando das plantas. Mas o que leva muita gente a deixar a natureza de lado é a dificuldade de cultivar espécies dentro de casa ou de apartamentos. Entre as maiores reclamações está a de que as plantas não conseguem sobreviver à sombra e sem, muitas vezes, nenhum raio de sol – o que, em parte, é verdade. Entretanto, existem espécies que se adaptam a situações nem sempre favoráveis. O segredo é justamente esse: escolher corretamente a planta que se quer cultivar. Para ajudar você nessa tarefa, selecionamos as mais indicadas. Basta dispor de um vaso, terra e cuidados periódicos para que sua casa ganhe um pouco mais de verde. Confira:

Árvore da felicidade (Polyscias guilfoylei)

Muito em moda nos anos 1970, quando era comum ter em casa um vaso com duas plantinhas diferentes, chamadas macho e fêmea, a árvore da felicidade vai bem dentro de casa, pois prefere locais sombreados, porém bem iluminados ou à meia-sombra. Se plantada na varanda, deve estar protegida do vento, uma vez que suas folhas se desidratam facilmente.

 

Asplênio (Asplenium nidus)

Com crescimento lento, pode ser cultivado em vasos e canteiros, mas exige sombra e calor. O substrato deve ser rico em matéria orgânica e capaz de reter a umidade.

 

Avenca (Adiantum sp)

Boa opção como decoração, pois tem aparência delicada, a avenca gosta de umidade, meia-sombra e boa drenagem no substrato. Por outro lado, não tolera baixas temperaturas.

 

Dracena (Dracaena marginata)

Adapta-se bem em locais de luz difusa, mas deve ser cultivada em vasos grandes. Tolera meia-sombra ou sol pleno e precisa de irrigação apenas uma vez por semana – e, ainda assim, dependendo da temperatura e da umidade do ambiente.

 

Renda-portuguesa (Davallia fejeensis)

Ideal tanto para vasos quanto jardineiras, é uma boa opção para jardins verticais. Deve ser mantida em solo rico em matéria orgânica e receber regas frequentes, ficando sempre à meia-sombra, porque não tolera sol direto nem frio intenso.

 

Lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisi)

Por não tolerar luz solar direta, é uma das espécies mais utilizadas em interiores. Com um belo volume de folhagens e flores, pode ser plantada em vasos, jardineiras e jardins de inverno. O cultivo deve ser feito sempre à meia-sombra, com solo bem drenado. Para mantê-lo sempre bonito, valem adubações anuais e regas frequentes: o solo deve estar sempre umedecido, porém não encharcado. Não tolera frio intenso.

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O que importa para viver bem

O psicólogo Martin Seligman afirma que a felicidade é só um dos elementos responsáveis por nosso bem-estar. Veja outros na imagem abaixo:

A idéia de que a vida é mais do que a busca de sensações positivas não é nova. Ao escrever que a felicidade é o motivo por trás de todas as razões humanas, Aristóteles não defendia viver apenas em busca de emoções positivas e prazeres. Para o filósofo grego, ser feliz era praticar a virtude. Mesmo Thomas Jefferson, que alçou a felicidade a um direito na declaração de independência americana, em 1776, não defendia ser feliz acima de qualquer coisa, como queremos hoje. No livro A democracia na América, Alexis de Tocqueville afirma que, para Jefferson, a felicidade envolvia conter desejos para obter objetivos de longo prazo. O que muitos afobados de hoje resistem em fazer.

A noção de que a felicidade é um objetivo tangível – e não um horizonte que norteia nossas ações – só se tornou dominante na sociedade moderna. Sua base vem do iluminismo, que colocou o indivíduo – e suas necessidades – no centro das preocupações humanas. É dessa época a teoria utilitarista, que defendia a busca da maior quantidade de felicidade para o maior número de pessoas. Para o jurista e filósofo inglês Jeremy Bentham, a felicidade era a vitória do prazer sobre a dor. A partir do século XVIII, começou a ganhar força a idéia de que temos de evitar as sensações negativas. O principal problema dessa filosofia de vida é basear-se em princípios muito frágeis e efêmeros: as emoções. “Os sentimentos positivos e negativos não podem ser entendidos como fins em si mesmos”, afirma a pesquisadora norueguesa Ragnhild Bang Nes, do Instituto de Saúde Pública do país.

 

As emoções negativas, embora desagradáveis, podem servir de alerta para o indivíduo de que há um problema que precisa ser resolvido ou prepará-lo para experiências futuras. Como uma espécie de teste, elas parecem desafiar nossos planos de viver bem.

É possível olhar a vida de uma perspectiva positiva mesmo em situações difíceis. Segundo especialistas, os otimistas, têm mais chance de viver um processo de crescimento pós-traumático – a versão positiva do transtorno de estresse pós-traumático. Pesquisas feitas com veteranos de guerra mostram que a maioria – cerca de 80% – é capaz, de transformar em algo positivo um evento traumático. Um fator importante para conseguir superar a dificuldade é o otimismo. “Os otimistas são mais esperançosos, resilientes, saudáveis e têm um desempenho melhor do que o esperado no trabalho, na escola e nas relações”, afirma Martin Seligman. “Eles pensam que os efeitos das dificuldades são temporários, e suas causas, específicas, delimitadas. E que a realidade é mutável.”

Conheça cinco caminhos para o bem-estar:

VIVER BEM FAZ BEM!

 

Fontes: Revista Época.